sábado, 30 de julho de 2011

terça-feira, 19 de julho de 2011

" A ARTE IMITA A VIDA REAL "

" A ARTE IMITA A VIDA REAL "


BEM AMIGOS,DEPOIS DE ANALISAR CERTOS COMENTÁRIOS DE PESSOAS FORA DO NOSSO MEIO, TIVE QUE ME DESDOBRAR E COMO DIZ O DITADO " VER PARA CRER ".
ESTOU FALANDO DE UMA SÉRIE DE CENAS QUE ESTA SENDO VEINCULADA NA NOVELA INSENSATO CORAÇÃO DA EMISSORA DE TELEVISÃO REDE GLOBO.
PORQUE EU FALEI ME DESDOBRAR?
BOM, PARA QUEM NÃO SABE, DEPOIS DE ASSISTIR UMA REPORTAGEM FEITA POR UMA REDE DE TELEVISÃO BRITÂNICA, CONTANDO A HISTÓRIA DE COMO AQUELE PLIN PLIN NO QUE OUVIAMOS NO INÍCIO DO COMERCIAL E AO FINAL DESTE. TORNOU-SE UMA POTÊNCIA NO MARKETING.APÓS ACOMPANHAR VÁRIOS CAPÍTULOS DA NOVELA INSENSATO CORAÇÃO, QUE POR SINAL JÁ ACABOU,CONCLUI-SE QUE,
PARA OS OLHOS DE QUEM NUNCA VIVENCIOU,PRATICOU,LEU OU VISUALIZOU ALGO DO NOSSO MEIO,AS CENAS EM QUESTÃO NÃO PASSAM DE UMA SIMPLES REVANCHE DA PERSONAGEM " NORMA " PARA SEU DESAFETO " LEONARDO ". MAS,PARA NÓS,VIVENCIADORES,PRATICANTES,ADEPTOS AO BDSM,TUDO NÃO PASSA DE SIMPLES E BELAS CENAS DE UMA DOMME NESTE CASO " A NORMA " E SEU ESCRAVO "LEONARDO". CENAS ESTA QUE VIVENCIA UMA VERDADEIRA SUBMISSÃO 24/7,COM DIREITO A CANIL E HUMILHAÇÃO, TANTO EM PÚBLICO COMO A SÓS. MAS O QUE CHAMOU MAIS A ATENÇÃO FOI...

PORQUE A GLOBO ESTA DANDO ÊNFASE A ESTE TEMA?

SERÁ QUE A PODEROSA ESTRATÉGIA DO PLIN-PLIN EFETUOU ALGUM ESTUDO SOBRE NOSSO MEIO?


EM QUE ELA ESTÁ DE OLHO,PARA NOS DESTACAR?

SERÁ QUE FOI POR ACASO?

BEM MEUS AMIGOS, VOCÊS DEVEM ESTAR SE PERGUNTANDO,PORQUE O ALONSO ESTA FAZENDO ESTAS PERGUNTAS?

ONDE ELE QUER CHEGAR?

QUAL É O OBJETIVO?


ABAIXO DAREI ALGUNS EXEMPLOS DO PORQUE DAS MINHAS PERGUNTAS.

QUAL A SUA OPINIÃO SOBRE QUEM ELEGE UM CANDIDATO A ALGUM CARGO ELEITORAL?
O POVO OU A OPINIÃO QUE A GLOBO EMBUTE NAS NOSSAS MENTES?
BOM PESSOAL,PARA QUEM NÃO LEMBRA,QUEM COLOCOU O FERNANDO COLLOR NA PRESIDENCIA FOI A PLIN-PLIN,PORQUE O BRASIL NUNCA TINHA OUVIDO FALAR EM UM POLÍTICO DA ALAGOAS E DE REPENTE SE TORNOU FEBRE NACIONAL,POIS O MESMO DARIA ALGO EM TROCA A REDE TELEVISA,ACORDO QUEBRADO,A MESMA QUE COLOCOU LÁ EM CIMA, FEZ A CAMPANHA PARA DERRUBÁ-LO.

MAIS VOLTANDO AO TEMA,PARA NÃO DESFOCAR DO NOSSO ASSUNTO EM QUESTÃO.
ELA VISLUMBRA GANHOS A CUSTA DE ASSUNTOS SIMPLES,DANDO DESTAQUE EM SEUS PRINCIPAIS HORÁRIOS ONDE MILHÕES DE PESSOAS ESTAM EM FRENTE A SUA TV.
O OBJETIVO DA EMISSORA É ABORDAR TEMAS QUE SÃO TABÚS PARA A POPULAÇÃO,COMO POR EXEMPLO: HOMOSSEXUALIDADE,DROGAS,RACISMO. 
RESUMINDO,ESPERO QUE ESTE DESTAQUE QUE A REDE GLOBO DE TELEVISÃO TRAGA ALGO DE BOM PARA NÓS,POIS,ATÉ CERTO PONTO,POUQUISSIMOS SÃO AQUELES QUE DÃO A CARA E ASSUME QUE TEM O BDSM NAS VEIAS.QUE ESTE DESTAQUE,DESMISTIFIQUE,ACABE CERTOS PRECONCEITOS QUE ALGUMAS PESSOAS TEM CONOSCO. QUE NOVOS ADEPTOS VENHAM E APRENDAM A APRECIAR E QUEM SABE SER NOSSOS SUBS,DONOS,DONAS,ESCRAVAS E ETC...
ISSO SÓ SABEREMOS COM O PASSAR DOS DIAS E SE POR ACASO ACONTECER TEREI QUE MAIS UMA VEZ ENGOLIR MEU ORGULHO,FICAR DE PÉ,BATER PALMAS E AGRADECER A PLIN-PLIN POR ESTE FEITO PARA NÓS.




* Texto escrito por DOM ALONSO no dia 19/07/2011 as 21:30 hs ®

sábado, 9 de julho de 2011

IMAGENS QUE FALAM MAIS QUE MIL PALAVRAS







































O DIREITO DE SER DIFERENTE



* Texto retirado http://www.bdsmbrasil.com.br/
Talvez você praticante ou iniciante no mundo BDSM já saiba o que vamos dizer aqui, mas é sempre bom trazer o assunto à tona.

Em 1973 a Associação Americana de Psiquiatria deixou de considerar a homossexualidade como doença. Infelizmente foram quase vinte anos (1990) até que a OMS retirasse o homossexualismo do CID (código internacional de doenças). Importante ressaltar aqui a mudança do sufixo 'ismo' que significa doença para 'ade' que significa característica do ser (homossexualismo agora é homossexualidade).

Mas a alegria acaba ai, pois Sadomasoquismo (olha o 'ismo' ai) ainda é considerado doença e assim sendo, deve ser tratado com remédios e terapias. O pior de tudo são os vizinhos do Sadomasoquismo. Ele está classificado no CID 10 que é o Capítulo de Transtornos Mentais e comportamentais e no sub-título F65.5 – Desordens de preferência sexual. Se você tiver a curiosidade de olhar o CID verá que o F65.4 é pedofila. Ou seja, os praticantes de BDSM estão colocados no mesmo patamar dos pedófilos. Não em termos legais é claro, mas perante a medicina somos tão loucos quanto os pedófilos.

Este artigo não é para assustar ninguém, justamente o contrário. Nós praticantes de BDSM devemos sempre que possível esclarecer e trazer luz ao tema. Parece que os médicos e a sociedade esquecem de um detalhe crucial na prática responsável do BDSM: SSC – São, Seguro e Consensual. Isto quer dizer o seguinte: os atos praticados não colocam em risco a vida ou sanidade mental e emocional dos envolvidos, são praticados entre adultos (maiores de 18 anos) de livre e própria escolha e acima de tudo, são sempre de forma consensual, ou seja, todas as partes envolvidas concordam e encontram prazer no que fazem.

Fica claro pelo exposto acima que só por isso o BDSM não pode ser colocado na mesma prateleira da pedofilia e por motivos bem óbvios. Assim como a homossexualidade enfrentou (e ainda enfrenta) preconceitos pelo mundo afora, os praticantes de BDSM tem um longo caminho a percorrer. Falta de informação e preconceitos são grandes inimigos. Mas também temos muitos inimigos em nossas próprias fileiras. O sujeito que aparece no telejornal vestido de couro e é acusado de matar outro que estava amarrado na cama. A matéria termina dizendo que 'eram praticantes de sadomasoquismo'. Falsos dominadores e falsos submissos.

Mas não para por ai, o próprio termo sadomasoquismo já carrega uma carga bem grande de preconceito pois as pessoas generalizam os fatos. E citamos aqui o livro de Wilma Azevedo – Sadomasoquismo Sem Medo. Nele, entre outras coisas, a autora classifica:

I – SADISMO-MALDOSO: (S.M.) prazer em causar malvadeza ou perversidades (ex: sadismo usado nas torturas e repressões políticas, com ou sem erotismo. A ditadura. Atos de alguns policiais nos porões das delegacias quando desejam extrair confissões do prisioneiro. Quando se infringe leis absurdas em nome da pátria ou da religião, etc.) Tudo que vem de encontro à dignidade humana. Esse tipo de sadismo deve ser submetido aos rigores da lei.
Freud em seu extenso estudo sobre sexualidade concluiu que a sexualidade humana é por condição perversa, pois ao contrário dos demais animais do universo, não se baseia unicamente na reprodução. Por isso o ato sexual humano abrange práticas que não se observa na natureza: sexo oral, sexo anal, masturbação mútua, etc. E apesar desses atos sexuais não serem observados nos demais animais do planeta, nem por isso são considerados desvios sexuais. Então porque amarrar um parceiro, se esse ato gera prazer e satisfação tanto para quem está amarrado como para quem está amarrando, é um desvio sexual? A próxima revisão do CID está prevista para 2015. Discuta com outros praticantes de BDSM o que podemos fazer para influenciar a reclassificação do nosso fetiche.

Para finalizar esse artigo gostaríamos de lembrar que cresce o número de cientistas e pesquisadores que defendem que a homossexualidade é algo que já vem programado no código genético da pessoa. Não é uma questão de escolha, mas a pessoa simplesmente nasceu assim. Não ficaremos surpresos se daqui alguns anos descobrirem que o mesmo ocorre com o BDSM.



II – SADISMO-PSICOPÁTICO: (S.P.) doença, esta sim, mental (ex: os estupradores. Assassinos em série. Mania de perseguição chegando ao assassinato porque o outro é persona non grata. Nesses casos o doente cria em sua mente mal querências e rancores inexistentes). Esses psicopatas devem ser tratados pela medicina.

III – SADISMO-ERÓTICO: (S.E.) nos casos, em que adultos, de comum acordo, praticam “torturas deliciosas” tendo prazer e causando prazer ao parceiro, num perfeito equilíbrio e respeito pelo limite do outro, onde tudo não passa de um jogo. O sádico-erótico só se satisfaz se estiver satisfazendo o tesão, estimulando o erotismo, e dando prazer sexual a si e ao companheiro. Isto é, contribuindo para a felicidade do outro. Nessa prática, não chega a causar danos físicos ou de foro íntimo.

I – MASOQUISTA-COMPULSIVO: (M.C.) quem sofre de compulsão de morte e, não tendo coragem de se matar, entrega-se de forma definitiva a S.M. (Sádicos-Maldosos) ou a S.P. (Sádicos Psicopáticos) para ser eliminado, num clima supostamente tido como erótico. Ex.: casos acontecidos na “La Societé de Sade” em Paris, ou na “Samos S/M. Club” na Holanda, onde verdadeiros rituais macabros são realizados. Muitos “escravos” que se oferecem ao sacrifício morrem no cerimonial. Através de um “contrato” firmado em cartório, fazem suas próprias leis. Atuam na ilegalidade, estão sempre mudando de endereço e usam o seu “poder” para ditar as próprias regras. Matam e morrem em busca de um prazer mais intenso, que pensam conseguir só dessa forma. Freud denominou-o “masoquista-moral”.

II – MASOQUISTA-ALIENADO: (M.A.) pessoas que não sabem o que querem, ou pela desinformação ou por desconhecerem seus limites. Aqui se enquadram pessoas submissas pela imposição social. Exemplos: 1 – a condição feminina perante a sociedade machista, culturalmente exercida por séculos, com direitos e privilégios para os homens, deveres e prejuízos para as mulheres. 2 – aqueles que sonham e fantasiam cenas, excitam-se ao máximo,imaginando punições ou castigos, humilhações e degradações, sem avaliar as situações. Querem realizar suas fantasias sem saber qual método usar. Chegam a pôr em risco sua integridade física. Muitas vezes, na prática, não funciona o que foi idealizado na teoria. Em vez de parar, o indivíduo é levado por um desejo insano de conseguir realizar sua fantasia. Outros, ao perceber que não aguentam nem a metade do que imaginaram,  forçam prazeres nem sempre conseguidos. Seus devaneios, intensos na fantasia, não trazem satisfação na realidade. Não se importam de sofrer até as últimas consequências, além de seus limites, sabendo que podem chegará morte.

III – MASOQUISTA-ERÓTICO: (M.E.) quem sente prazer em ser humilhado, degradado física e mentalmente, sabendo transformar tudo, inclusive a dor, em prazer e excitação. Os praticantes de parafilias diversas vêm de encontro a muitos padrões de comportamento. Principalmente quem curte a dor é considerado fora do padrão “normal”. Mas é preciso saber que o corpo “avisa” através dos nervos, ao cérebro, quando a dor o atinge. Por meio de métodos ainda pouco pesquisados, já podemos alcançar explicações para o fenômeno da dor aliada ao prazer. O masoquista-erótico sente prazer com a tortura, mas tem seus limites. Busca relacionamento não-violento, sem agressividade. É uma ternura agressiva e uma carícia violenta. Apesar de não ter dedicado grandes estudos aos que sabem transformar a dor em prazer, Freud parece ter denominado de “masoquista-erotogênico”. Nos meus primeiros artigos eu dizia que isso era uma mágica e que mágica não se explica. De acordo com o avanço de minhas pesquisas, essa “mágica” hoje já tem explicação!

O QUE É SER SUBMISSA DE ALMA?

Segundo dicionário Michaelis submissão é:

1 Ato ou efeito de submeter ou submeter-se.
2 Disposição a obedecer.
3 Humildade.
4 Sujeição.
5 Humilhação voluntária.
6 Obediência espontânea

No mundo baunilha, quando se fala em submissão, chega a ser uma ofensa, num mundo onde a mulher lutou pela igualdade homem=mulher como uma mulher pode se submeter a um homem?

Vamos lá, não estamos aqui para falar de baunilha, bem porque baunilha me lembra sorvete e estou de dieta.

No mundo BDSM para muitos, a definição de submissão ainda tem sido muito confusa, por isso estamos aqui, para tentar esclarecer, ou mesmo abrir uma discussão sobre o assunto, afinal, somos fonte de informação, ou se preferir, fonte de confusão. No BDSM, quando se fala em submissão, se fala em algo lindo, a entrega total da submissa de alma® ao Dono, a abdicação de suas vontades com um único foco, o prazer do Dono. As imagens que são publicadas por aí então, de tão belas chegam a despertar o desejo de algumas baunilhas se tornarem submissa de alma.

Quem são essas mulheres submissa de alma?

Engana-se quem acha que são mulheres frágeis que precisam de alguém que as proteja ou que as esconda. Entenda, não estou falando que não é DEVER do Dono cuidar de sua sub, é dever sim, isso é fundamental numa relação. O que quero dizer é: submissa de alma, não são moscas mortas, e no dia a dia, são mulheres batalhadoras e inteligentes, e muita delas, ocupam cargos de destaque onde trabalham, e nem pense que, submeter essas mulheres é matéria fácil. E pra quem ainda acredita serem moscas mortas, vem mexer com as moscas mortas.

A mulher submissa de alma tem algum direito dentro do BDSM?


Existem dois direitos da submissa de alma: escolher a quem quer se submeter. Sim, elas têm direito a escolha, afinal, como foi dita anteriormente, não são submissa de alma por acaso, se submetem por opção. Óbvio que toda regra tem sua exceção, no dia a dia mesmo, se olharmos em nossas voltas, veremos mulheres que nem sonham o que é BDSM e são verdadeiras submissa de alma, mas quando falo aqui em escolha, é a vantagem de ser submetida a quem eu quero me submeter. O segundo direito da submissa de alma é a entrega da coleira, no momento que a relação não faz bem para mesma, tendo ou não motivos, ela tem todo direito de abrir mão e ser livre novamente.

O que ocorre na negociação entre um Dominador e Submissa de alma?


Agora começa o problema. Eu também ainda procuro saber o que é negociar. Vejam o diálogo entre uma sub e um Dominador.
Dom: O que você curte?
sub: Sr, eu sou submissa de alma.
Dom: Tá, mas o que você curte?
sub: eu gosto de dominação psicológica, velas, spanking com flog, canne e...

Paaaaaaaaaaaaaara tudo!!! Que tipo de diálogo é esse? A submissa de alma está desenhando o que pode ocorrer ou não na relação, é isso que entendi? É isso que o Dominador quer, que a sub facilite o que Ele deveria saber fazer? Eu sei que muitos vão ser totalmente contra o que estou falando, me desculpe, mas se for para eu desenhar o que pode ou não ocorrer numa relação Dominador/submissa de alma, eu prefiro mudar de lado e ser Dominadora, obvio que esperamos que os Dominadores trabalhem dentro do SS (São e Seguro), já sei, vão me perguntar do consensual, mas se você prestar atenção, o Consensual já foi acordado, quando a submissa de alma se entregou nas mãos do Dominador, foi o consenso que Ele dominaria e ela se submeteria. Sei que muitos devem estar dando pulos dizendo, isso é um absurdo, a luanna surtou de vez... olha, isso é um jogo para adultos, se não sabe brincar, não desce para o play.
É lógico que a submissa de alma®, vai reclamar, argumentar, sapatear, mas está nas mãos do Dominador saber conduzir a situação, saber em que momento usar, o que explorar, lógico que, dentro do São e Seguro.

Existem alguns cuidados que a submissa de alma deve ter?

Obvio que sim, a submissa de alma deve ser prudente, ter bom senso nas suas escolhas, ter cuidado ao se encantar. Lembre-se, não é a submissa de alma que tem que provar que é submissa de alma, o Dominador que tem que provar que é dominador, Primeiro o Dominador submete a submissa de alma, o Dominador domina a submissa de alma, Sempre o Dominador primeiro, Submissa de alma®s de verdade, são peças raras no mercado, e devem se valorizar por isso, A submissão não deve ser uma entrega gratuita, como um beijo que você já deu à um estranho em uma balada. Deve ser conquistada, deve ser merecida.
Sei que hoje, Dominadores de verdade estão em falta no mercado também, mas com certeza, ainda existem, e não pense que você vai perder a oportunidade de pertencer a um Dominador porque você jogou duro no inicio. Um Dominador gosta do desafio. Ser submissa de alma, não significa ser fácil, muitos homens tem se infiltrado no meio BDSM por acharem que aqui existem sexo fácil, que é regra básica de uma submissa de alma é fazer sexo anal e fazer oral até o final e ainda trazer uma amiguinha para sessão, se nós submissa de almas não tivermos o cuidado de mostrar que não somos fáceis, a tendência é isso crescer, portanto não esqueça submissa de alma não é sinônimo de mulher fácil, mulher fácil se encontra em qualquer esquina, submissa de alma é peça de luxo, é coisa para poucos.

E onde entra o que o que nosso amigo Michaelis definiu como submissão?

É dever de uma submissa de alma cumprir cada item do que foi explicado pelo Michaelis, portanto, com responsabilidade. Não entregue a quem não mereça, faça tudo com responsabilidade e viva o lado gostoso de ser Submissa de alma por opção.


* Texto retirado do Blog de submissa de alma

DOMINAÇÃO VIRTUAL OU A DISTÂNCIA

E se  digo Dominação, estou me referindo a uma relação essencialmente D/s.
E passa muito longe das relações superficiais propostas por aquelas escravas que se “atrabancam” no meu msn e imploram do nada: “Me domina!”  “Me domina!”
Dominação  é um processo lento. E à distância esse processo só não será mais lento se a pessoa do outro lado for uma pessoa criativa, disposta e franca.
A palavra escrita deciframos, compreendemos, racionalizamos. E para viver algo intensamente à distância é preciso que a palavra além de tudo isso, nos faça sentir.  A vantagem delas sobre todas as outras formas de expressão é que elas ficam registradas então é preciso coerência.  Quando não há verdade, abre-se imediatamente um abismo de contradições. Diria o Caetano:  “Clareza na expressão de cada sensação”
E assim, os quereres, os limites, as emoções…
Num primeiro momento acho importante definir até onde vai essa dominação. Obviamente que quem optou por esse tipo de relação tem imensas limitações em sua vida cotidiana. Então gosto de delimitar esse espaço porque vai acontecer no cotidiano também essa dominação. Não. Ela não começa e termina no msn ou numa troca tola de e-mails.
Vai adiante.
Eu gosto do jogo de ocupar espaços. De ver o outro se debater pra depois aceitar. Jogo delicado, de andar pelas beiradas."

A FALÁCIA DA EXCLUSIVIDADE


          Após tanto tempo e experiências, finalmente deixo que meu instinto corajoso (ou suicida) me leve a postar este texto sobre um assunto tão controvertido e perigoso: A exclusividade.

          De início quero explicar que uso a palavra “exclusividade”, e não “fidelidade”, porque a meu ver a fidelidade está ligada ao cumprimento de um compromisso firmado anteriormente, como no baunilha, onde é comum os namorados e cônjuges prometerem ser apenas um do outro e assim, um caso extra-conjugal estaria sendo uma “traição” a este compromisso ou “infidelidade” ao prometido.

          Porém, se não existe o compromisso imposto do parceiro ser somente seu, onde estaria a infidelidade do mesmo ao ter outra pessoa? O que ele estaria traindo, se nada fora acordado ou prometido? Não estaria ele sendo fiel ao seu direito de ter outra?

          Por isso, vejo na palavra exclusividade um termo mais correto ao que se pretende mostrar e discutir. Pois, se um Mestre expressa seu direito de ter mais de uma escrava, ao encoleirar outra está sendo fiel aos seus preceitos e à sua escrava que sabia de antemão desta prerrogativa. Ele não “traiu” nada nem ninguém, apenas não foi exclusivo dela.


          Continuando, e é importante frisar, não pretendo aqui julgar a relação de ninguém, muito menos impor a relação mais correta. E falo isso na pessoa de quem até hoje carrega o por vezes pesado estigma de “sheik das mil escravas”, mas que já foi também Mestre exclusivo por acordo, por sentimento e por circunstância. Assim, como poderia eu condenar a exclusividade? E mesmo que pudesse, não me vejo no direito de julgar a relação de ninguém. Se uma escrava expõe e o seu Dono aceita tal prerrogativa, isso só diz respeito a eles. Se a escrava tem a exclusividade como característica imprescindível do relacionamento que busca, que encontre e aproveite este relacionamento. Se um Dom aceita ser exclusivo, seja pelo interesse especial naquela escrava, seja como forma de atrativo para obtenção de alguma, é uma opção dele que não o desabona. E, neste caso, que seja FIEL e não TRAIA o que acordou e prometeu.

          O que venho neste texto expor e CONDENAR, é a atitude das pessoas de fora da relação que, estas sim, condenam e zombam a escrava que não exige tal exclusividade ou o Mestre que rotulam pejorativamente de mulherengo, canalha e infiel.

          Ora, a premissa no baunilha é de exclusividade, imposta pela promessa feita no início da relação ou matrimônio. Assim, subtende-se que os parceiros devem ser FIÉIS a esta promessa, não traindo-a. Já no BDSM, concordemos, a premissa (não a regra que esta não existe) é de LIBERDADE. Os praticantes tem o direito de ter vários parceiros, não se prendendo a dogmas de egoísmo e possessividade que visam primordialmente a segurança da sociedade e da relação familiar.

          Digo isso porque o ser humano não tem natureza monogâmica. Não há como contestar isso sem hipocrisia ou se enganando. O que existe é uma enorme pressão social que restringe a espontaneidade sexual dos ditos “comprometidos”, e, claro, o medo de perder a parceira egoísta. Isso também é imposto pela sociedade como forma de defender as relações jurídicas e até economicas oriundas das relações humanas. Assim, se impõe e se aceita a fidelidade à monogamia no meio social e de relacionamento. Porém, quando um homem olha o bumbum da gostosa na rua ou quando a mulher suspira em silêncio pelo galã da novela, a meu ver, já estão “traindo”. Pois para mim, pôr em prática real esta traição é apenas realizar a fantasia que já é “infiel”, ou, principalmente, exercitar a coragem de desobedecer as restrições impositivas da sociedade ou de enfrentar a ira egoísta do parceiro, que, em última instância, são os únicos breques da liberdade: a falsa moral e o medo da perda. Pois como disse e reafirmo, não existe fidelidade instintiva no ser humano.

          E não me venham com exemplos que muitas vezes podem denotar, não fidelidade, mas falta de oportunidade. Afinal, coloquem o galã da novela apaixonado e sedento atrás da beata da missa de domingo e vamos ver se ela não terá muito o que confessar na próxima comunhão. *rs


          Mas vejam, não estou dizendo que alguém ou todas as pessoas no meio BDSM TENHAM QUE SER libertinos. Como disse, cada um escolhe e busca a relação que melhor lhe aprouver e faz as exigências que julgue necessárias.

          Como existem namorados e maridos infiéis, cabe também haver os Mestres exclusivos, claro, mas são eles a exceção à premissa, como aqueles primeiros.

          Por isso, o que condeno são as pessoas que julgam as outras por aceitarem a mais pura e primordial premissa BDSM, que se baseia na liberdade, e não na exclusividade.

          Existem muitos maridos que seguem a premissa de serem fiéis ao compromisso da exclusividade (existe sim). Mas alguém já viu um marido desses ser condenado por nunca ter traído sua esposa? Não seria este uma absurdo semelhante a se condenar um Mestre por ter mais de uma escrava? E já viram alguém zombar uma esposa que tem um marido fiel? Porque zombar a escrava que não tem Mestre exclusivo?

          Vejam, uma escrava ao aceitar uma irmã de coleira não está sendo humilhada. Não esta sendo diminuída nem se tornando uma escrava de menor importância. Ao contrário, esta demonstrando sua força e personalidade dentro do BDSM ao agir nele com suas premissas e respeitar o direito de liberdade do seu Dono, sendo superior e segura o suficiente para não se esconder atrás da falsa segurança da exclusividade, mas sim se galgar na força de suas qualidades e na solidez da relação em que se entregou.

          Portanto, uma escrava que aceita uma irmã de coleira não esta sendo tola, boba ou frágil, mas sim, forte, superior e segura. E, portanto, não merece pena ou deboche, merece RESPEITO E ADMIRAÇÃO. Pois mostra a personalidade da sua entrega e a segurança que tem em sua relação, em seu Dono e em sua capacidade de servi-lo, mantê-lo e agradá-lo, sempre sendo especial para ele. Pois, afinal, é fácil ser a melhor quando se é a única. Difícil é ser especial sempre.


          Agora, não rola ciúme????

          É claro que sim. Seria ridículo negar ou fingir não ver. O ciúme é um sentimento e, como tal, é incontrolável até pela própria pessoa, sendo portanto inútil o Dono querer impor alguma restrição ao mesmo, pois não há como, por obediência, evitar o ciúme ou qualquer outro sentimento, ainda mais numa relação densa e forte como o BDSM. Porém, o que a escrava pode e deve evitar é a CONSEQÜÊNCIA de atos e conduta oriundos deste ciúme. Ou seja, as exigências que ela possa fazer, o distanciamento de seu Dono, a perca do valor dele, ou voltar-se para a manha de mostrar-se frágil e ressentida, em vez de se empenhar ainda mais para ser a melhor das escravas e assim ter a segurança de ter quantas irmãs de coleira vierem.

          E falo “irmãs de coleira”, porque deve haver complementação, parceria e cumplicidade entre as escravas de um mesmo Dom, e não intrigas ou competição entre elas. Isso porque a competição subtende uma busca objetivando um prêmio. E, nesta situação, que prêmio poderia ser esse? A exclusividade? A melhor fica com o Mestre todo? Isso já não foi mostrado e acordado que não existe? Logo, pelo que as escravas vão competir? Para que expelir a outra escrava, se o Dono tem o direito de aceitar outra logo em seguida para substituí-la? Se é assim, seja sincera e converse, sim, sobre exclusividade. A sinceridade e a verdade são a mais forte premissa em qualquer relação, quanto mais na BDSM.

          E não venham com o chavão de não querer “dividir a atenção do Mestre” como justificativa para a preocupação com o aceite da segunda escrava. Antes de mais nada é preciso que este Mestre veja se é possível para ele dar a devida atenção e valor ao número de escravas que pretende ter e a forma como vai agir com cada uma delas. Pois, se ter mais uma escrava implica não dar a ela a devida atenção ou fazer faltar de forma comprometedora a alguma que já tenha, cabe a ele reavaliar este quantum, e não deixar que sua vaidade fula de ir além de sua capacidade de possuir comprometa a relação que já possui. Fechar os olhos a isso é querer ver devolvidas todas as coleiras e, o que parecia ser uma multiplicação, acaba sendo uma perda total.

          Da mesma forma, ele precisa ver que ter mais de uma escrava não é o paraíso da tranqüilidade e desfrute, ao contrário, esta opção implica em uma grande responsabilidade e sensibilidade de sua parte para conduzir a relação e administrar os sentimentos, as atitudes e as conseqüências de sua opção, bem como apagar os incêndios que sem dúvida surgirão, fruto daquele ciúme que já admitimos, é incontrolável.

          Para isso, é preciso dar o devido valor a cada uma das escravas. E portanto não cabe o também falacioso discurso da “hierarquia escravagista”, que confere à “primeira” a superioridade qualitativa inabalável. Já vi muita segundona detonar a primeira prepotente e, se assim não fosse e o organograma da senzala conferisse alguma verdadeira segurança, porque as poderosas primeiras se preocupariam tanto em embarreirar as segundas?

          Seria isso a insegurança da escrava que não tem Dono exclusivo? Mas desde quando exclusividade é atestado de segurança e relação eterna? Mesmo que a exclusividade seja sincera e efetiva (e existem muitas), o que impede de amanha o Dono exclusivo conhecer uma outra escrava e, desejando-a, só restar a opção de abandonar a primeira? Isso porque, para essa, já ficou claro que a exclusividade é uma prerrogativa básica da relação e que, sem ela, a relação não existe. É muito difícil conceber ser possível um diálogo para ajustar com ela a partir de então a possibilidade da existência de mais uma escrava, só restando o fim da relação. Isso é o caso mais brutal em que, um elemento da relação se torna mais importante e imprescindível que toda relação. É triste! Viram como o que pareceu tornar a relação mais sólida a tornou mais frágil?

          Mas falei acima de exclusividade VERDADEIRA E SINCERA. Mas será que é isso o que predomina em nosso meio? Será que no caso que citei, o Dono exclusivo terá a coragem e honestidade de por a sua relação boa e sólida em risco? Ou irá buscar alguma forma de burlar a vigília da exclusividade, provando ser a mesma uma grande falácia?

          Cresce hoje em dia cada vez mais o numero de escravas que exigem exclusividade. Tirando o absurdo de escrava exigir alguma coisa, vejo a exclusividade aí se tornando uma prerrogativa, quando deveria ser ela sempre uma conseqüência. Porém, como disse não cabe julgar a relação e exigências de ninguém. Porém, cabe alertar que o que mais está surgindo desta exigência, não são relação seguras e honestas, mas sim o oportunismo de uma corja de “mestres que se aproveitam disso para gerar em si algum atrativo ao oferecerem a exclusividade ou de outros em se divertir ao facilmente burlar o prometido e enganar aquelas a quem prometem a exclusividade e chamam de escrava oficial e/ou única, no mais puro e explicito exemplo do BDSM sendo maculado com canalhice.

          Vejamos exemplos bem comuns: um Mestre que, não tendo maior experiência ou atrativos, acaba por aceitar a exclusividade como forma de obter uma escrava (aquela que exige de antemão a exclusividade e, por isso não vai se entregar a um Mestre experiente que nunca está sozinho e mesmo que esteja, não aceita tal imposição). No caso desse Mestre, pensemos, porque ele iria impor seu direito a ter mais de uma escrava, se já está difícil arrumar a primeira? *rs. Porém, o que vai acontecer quando este Mestre tiver a oportunidade de arrumar outra escrava? Será que vai honrar seu compromisso?

          Outra coisa triste, mas bem comum nas salas, é a chamada exclusividade “de nick”. É o caso de Mestres mais experientes, conhecidos e atrativos que criam outros nicks para ter escravas exclusivas para cada um deles e, é claro, manter a oficial com o nick famoso na qualidade de exclusiva e a sua fama como de bom moço. Tsc.. tsc...

          E ainda tem aqueles que, por alguma razão não podendo simular outro nick, tem sua escrava oficial exclusiva exposta a todos, mas também outra(s) pobre(s) incauta(s) que mantém escondida(s) graças ao pomposo discurso de “Você tem antes de mais nada que provar ser merecedora da minha valiosa coleira”. Assim, até lá, a escrava, escondida de todos, vai tendo sessões, servindo ao Mestre e se dedicando ao máximo para obter a almejada coleira e publicidade que, esta na cara, nunca vai conseguir. Não porque não mereça, mas porque a oficial não admite deixar de ser exclusiva e o Mestre quer cultivar sua imagem de fiel e, para isso, vai escondendo a outra escrava mantendo-a num “teste eterno” que pode durar meses e dezenas de sessões, até que a pobre ingênua vê até que ponto esta sendo usada e bota a boca no trombone. Mas aí é só o Mestre dizer que ela é uma louca ou recalcada que não foi aceita por não se comparar à oficial e por isso se revoltou.

          Canalhice? Pois é. E sabem porque tanta canalhice? Porque elas são a resposta às desnecessárias exigências baunilhas em nosso meio. Pois, para cada lei, imposição e restrição, sempre surgirá a forma de burlá-las ou superá-las.

          Mas nem careço de julgar o comportamento destes Mestres, pois não estou aqui como delator ou protetor das possessivas ludibriadas, mas sim para protestar contra a hipocrisia deslavada quando vejo estes por vezes “ícones do caráter” se juntarem em coro às suas subs “exclusivas” para me condenar ou pejorativamente me intitular de “mulherengo”.

          Assim, podem me chamar do que quiserem, podem me condenar e me execrar, mas ainda prefiro a HONESTIDADE de expor o meu Harém. Não passei cinco anos construindo a força de um nick para ter que “azarar” nas salas usando outro. E atesto, minhas escravas são muito mais felizes e seguras que aquelas que as debocham, exaltando a fidelidade do seu parceiro. Pois esta fidelidade existe mesmo ou é um oportunismo de um Mestre que não conseguiu arrumar outra ou oferece exclusividade apenas daquele nick específico?


          Mas e quanto à escrava? Ela não tem o direito de ter vários Doms? Estamos na lei do “Mestre pode tudo, escrava não pode nada?” O ideal de liberdade se aplica apenas a quem domina?

          Esse é o conceito mais imposto pelos Mestres caricatos: “É possível ter varias servas, mas é impossível servir a vários Donos”. “Uma escrava deve fidelidade, o Mestre não”. “Somos superiores, por isso podemos tudo”. Mas não é assim que vejo. Tirando a hipótese do empréstimo, que já afastaria a possessividade ciumenta e egoísta do Dono, é claro que uma escrava pode ter vários Dominadores. Existem as escravas que chamo de “libertinas” (wanabee slave), que tem sessões e servem a diversos Dominadores, às vezes até ao mesmo tempo. E, assim, seriam elas o exemplo do mais “puro e primordial BDSM”, pois também exercitam o seu direito à liberdade e merecem respeito por isso.

          Porém, o que ocorre, a meu ver, é que uma escrava pode ter vários Dominadores, mas não consegue ter vários Donos.

          Pois é possível se entregar a varias pessoas diferentes. É possível ter sessões com vários Doms até de estilos bem diferentes e ao mesmo tempo. Mas é Impossível pertencer, se entregar cegamente e oferecer a sua submissão e obediência a mais de um DONO.

          Isso porque ser Dono subtende-se ter um poder maior sobre a escrava que não somente o da obediência, disciplinamento e uso durante a sessão. Subtende-se dominá-la em limites além da carnal e presente, e, principalmente, em seus sentimentos e em seu interior e mente, o que impossibilita o domínio de outro Mestre.

          Vejamos um exemplo tolo, mas eficaz: Uma escrava que se aventure a ter dois Donos e um deles exija que ela seja totalmente depilada e o outro que ela nunca corte seus pelos pubianos. Como obedecer aos dois?  Não seria este um exemplo claro da impossibilidade de se pertencer a dois Donos? (Um dominador de sessão não pode exigir algo como isso que ultrapassa os limites do seu domínio, bem como a wanabee slave tem um direito maior de recusa que a escrava submissa exclusiva não tem).
          Certa vez me responderam com sarcasmo a esta indagação dizendo que bastaria a escrava “usar uma peruca”... O que pareceu à primeira vista uma debochada solução, na verdade só reiterou minha idéia. Porque, se a escrava assim fizesse, estaria pertencendo apenas a UM Dono: O que exigiu a depilação. Para o outro ela estaria sendo falsa e enganado-o, o que é inadmissível a uma escrava.


          Por fim, escrevi este texto sempre mantendo as figuras do Mestre e da escrava. Por isso, como já ocorreu antes em outros debates sobre o assunto, algumas pessoas podem rotular minhas idéias de “machistas”, no velho e bom dogma do “homem deve, mulher não pode”. Bem, para quem assim julgou, peço que releia o texto sem tal pensamento ou fuga, porque o que ocorre hoje no BDSM é exatamente o contrario. Pois tudo o que escrevi se aplica também a Dommes e escravos, porém, eles nunca precisaram expor tais idéias, porque nunca soube de um sub que exigisse exclusividade ou de uma Rainha que fosse condenada por ter vários escravos.

* Texto retirado do blog do Mestre jota

COMO INTRODUZIR A IDÉIA DE UMA TERCEIRA PESSOA? OU SEJA,IRMÃ DE COLEIRA.

Faça uma pesquisa em qualquer bar ou em qualquer campus da faculdade em qualquer lugar existem homens para esse assunto, e o resultado será sempre o mesmo. A fantasia é o ménage à trois de, o trio. Duas garotas e um rapaz.

Mas como você levá-la a ir para ela? Bem, vamos dar uma rápida lição de história, cujos resultados podem surpreendê-lo.


No Kama Sutra, o trio é uma característica normal. É considerada uma forma de relaxar, e não pensada como um ato homossexual entre os parceiros do mesmo sexo. Ao mesmo tempo era muito comum, por exemplo, tomar Roma antiga. Orgias eram muito comuns, e as relações sexuais entre todos faziam parte do mesmo. Tem sido para sempre.


Então, quando abordar o assunto com sua submissa, certifique-se que ela estaria abertos à idéia. Trazendo-la enquanto assiste a um filme pornô seria o melhor começo, se o dois de você vê-los regularmente. Se você não fizer isso, você pode querer abordar esse assunto primeiro, e isso é um artigo completamente diferente.


Antes de sair correndo com a sua própria agenda, lembre-se que é necessário um espaço de cabeça muito especial para ficar bem com um trio, especialmente para sua submissa. Muitas boas relações tenham se desintegrado depois, como resultado da persistente ciúme, mesmo que a submissa insistiu que ela estava bem com ele na época. Escolhendo o sua melhor amiga ou alguém que os dois que você vê regularmente pode não ser uma boa idéia a menos que vocês dois têm um relacionamento contínuo e aberto.
 Porem e comum nas relações BDSM ter uma terceira, que seria conhecida como Irma de coleira para participar nas praticas de BDSM ou separadamente com o Mestre.
Se você pertence a um clube adultos de BDSM, pode escolher uma menina de lá é provavelmente o melhor, os dois de vocês têm visto seu redor e, provavelmente, continuar a ver-se no clube mais tarde, mas no mesmo tipo de ambiente de cada vez, alguns clubes ainda têm publicações sobre o assunto, e todos estão voltados para os parceiros e consentindo a etiqueta apropriada.

Você também tem a opção de contratar um acompanhante para a noite, completamente anônima.

Porem hoje em dia existe paginas web onde tem publicações ou ate pode achar nas salas de bate papo BDSM.

Basta ter em mente que este talvez seja uma coisa física para você, sem amarras em você e que não tem intenção de se comportar de uma forma insensível para com a sua menina antes, durante ou depois, mas ela pode ser apenas indo junto com a idéia para agradá-lo. Descobrir a verdade, se você quer que seu relacionamento sobre viver a um trio. Normalmente, o sexo é apenas sexo por sexo nesta situação, mas tem conotações emocionais para as mulheres. Isto não é para ser condescendente para com os homens de qualquer forma, é apenas um resultado de uma experiência de educação. Já que nas praticas do BDSM tem varias praticas que abordam a participação de uma terceira ou de varias, dependendo das fantasias BDSM e o consenso do casal, ou da negociação inicial de esse relacionamento D/s.

O Mestre das submissas deve ser justo, sincero e honrado com elas, já que a relação de três ou mais precisa de isso, como também dependera das submissas de serem sinceras, abertas e sempre falar a verdade do que pensa, sente, para que o Dono delas possa entender e corrigir os erros ou faltas em uma relação com mais de duas pessoas.

O ciúme e um fator que muitas vezes destrói essa relação, por isso as subs devem estar preparadas psicologicamente para isso e o Dono delas preparar elas para aceitar essa relação, na qual se deve ter confiança total que o dono delas será justo, e cuidara delas por igual.

Existe um termino “First” que seria a primeira sub, a mais antiga que esta ainda relacionada ao Mestre, teoricamente e a primeira, porem o trato tem que ser justo do “First” e as que vão vir porem o respeito de todos e fundamental, e com o tempo tudo será ajustado a essa relação que pode ser uma descoberta maravilhosa se for feito tudo como deveria ser.

A relação se cria a traves do tempo, conversas, descobertas, amizade, amor, entre outros, são muito importantes, por isso não tem que forçar nada antes do tempo e antes das praticas a mais de duas pessoas, porque para isso elas precisa de tempo de preparação para que essa relação de certo.

Com essas noções básicas as chances de uma relação a três tem grandes possibilidades de dar certo, já que antigamente era comum essas relações e porque não em nestes tempos modernos?

terça-feira, 5 de julho de 2011

DIFERENÇA ENTRE SUBMISSAS E ESCRAVAS

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PRÁTICAS DO DOM ALONSO

MINHAS PRÁTICAS E SEUS SIGNIFICADOS

O BDSM é um universo composto por diversos fetiches. Ninguém é obrigado a gostar de tudo, mas é obrigado a respeitar o gosto do outro. Talvez algumas práticas relatadas aqui não te agradem ou possam até ofender. 
Segue abaixo minhas práticas  e suas definições, de ante mão já adianto que nem todas estas práticas a submissa que venha a negociar comigo esta obrigada a aceitar,basta ser sincera e expor seus pensamentos,desejos,limites que assim o respeitarei.

BASTINADO: De "bastão" (Do latim: "bastonis"," bastum") Ato de bater nas solas dos pés. Acredita-se que o bastinado teve sua origem no mundo árabe, onde até hoje é usado. Foi "importado" pelos europeus na época das primeiras cruzadas. Também é referido a algumas regiões da Ásia, como forma de castigo aplicada pelo marido à mulher e aos filhos. A idéia do castigo do bastinado no mundo árabe, além da dor física como forma de punição, é deixar o castigado sem poder andar temporariamente, devido aos ferimentos da punição, em uma clara posição de humilhação. O Castigo consiste em imobilizar o(a) submisso(a), normalmente com as solas dos pés para cima, e aplicar golpes com uma varinha de "canning" somente nas solas dos pés. Deve-se observar que os pés possuem um grande número de terminações nervosas e ossos delicados e a possibilidade de um acidente é real. Não se aplica o bastinado com objetos duros como pedaços de madeira ou chibatas.

BONDAGE: Fetiche por amarrar o parceiro. Restringir para dar prazer. Pode ser por cordas, roupas, Vac-Beds, camisa de força, filmes plásticos, etc… Pode ser usado para disciplinar o parceiro. 

BREAST BONDAGE - Ato de amarrar os seios femininos com corda, cadarço, bandagens, etc. Como parte de um jogo erótico BDSM. Pode incluir "nipple bondage", onde se amarram os mamilos dos seios. Deve-se tomar cuidado com a amarração dos mamilos para não se provocar uma isquemia tecidual.

BREATHPLAY: Também conhecido por Asfixia Erótica, é a pratica de restrição de oxigênio no parceiro. O motivo desta prática, se dá pelo fato de quanto menor a concentração de oxigênio, maior será a concentração de hormônios no sangue, o que causa um maior prazer, ou um prazer prolongado. A restrição pode ser feita de diversas maneiras, como por sacos plásticos, máscaras de gás, mãos, etc…

CLAMPS - Prendedores usados em mamilos, lábios vaginais, escroto, etc. Acessório comum em uma cena de SM. Pode ter mola para aumentar ou diminuir a pressão, pode ter ganchos para se pendurar pesos ou correntes. Normalmente fabricados de plástico ou metal.

FISTING: Ato de inserir a mão, parte do braço, ou algum objeto na vagina ou ânus do parceiro. Deve-se lubrificar muito bem a região e tomar cuidados para evitar a distensão muscular e objetos presos devido ao vácuo.

HUMILHAÇÃO: Jogo psicológico onde se subjulga o dominado através de palavras ou gestos que o atinjam. Deve se fazer com que o submisso entenda que faz parte do jogo, caso contrário ele sairá abalado da cena.

MUMIFICAÇÃO: Restrição por meio de mumificação por gaze, filme plástico, gesso, etc… Digamos que é uma subcategoria do Bondage.

PISSSING: Nas duas formas principais nas quais fica diferenciado:
Urofilia (ou, como fica nomeada no âmbito médico, ondinismo ou urolagnia): flutua desde a excitação mental no ver ou imaginar outra pessoa cumprindo com a sua necessidade líquida, a micturar (fazer pipi) em lugares públicos, a deixar-se urinar sob o olhar alheio ou ao longo do corpo,
Urofagia: se chama assim o ato de beber a urina do parceiro/da parceira (direitamente da extremidade dos genitais, ou com efeito chafariz, ou trazendo o líquido a partir de um copo).
O pissing é uma prática que dificilmente provoca opiniões à metade. Ou se ama (de maneira quase incondicional) ou desperta reações de repulsão atávicas tão fortes para ser excluída a priori da vida intima. No BDSM os escravos e as escravas gostam do pissing também porque tem uma forte valência simbólica de devoção e humilhação em relação aos seus Senhores/as suas Senhoras.


PONY GIRL / DOG WOMAN: Prática de submissão onde o submisso assume papel de cavalo ou cachorro respectivamente. Sendo tratado como tal.

PODOLATRIA / TRAMPLING: Fetiche por pés. Geralmente o submissos se submetem a adoração dos pés de seu dominador. Há diversos jogos que se podem fazer com os pés, basta criatividade. Trampling é a fetiche por ser pisado pelo dominador.

PROIBIÇÃO DE ORGASMO - Ato de proibir, apenas pela ordem verbal a obtenção de orgasmo por parte do submisso(a). É comum o(a) dominador(a) ordenar ao submisso(a) que não goze, a não ser que ordenado pelo dominador(a). Requer uma grande dose de concentração e auto-controle.

PRIVAÇÃO DOS SENTIDOS: Ato onde se priva algum dos sentidos do submisso, como amordaçar, vendar, etc… E aumentar a sensibilidade a outros sentidos.

PUKE: O puke consiste em introduzir os dedos, o pênis ou um vibrador até o fundo da garganta fazendo o mesmo engasgar e forçar a quase vinda do vomito.
Para a maioria só a ideia de pensar em vômitos e o cheiro forte faz ter aversão a pratica, mas para quem entende a ideia de ser um objeto nas mãos do dom, e deixar ser abusado de uma forma grosseira fazendo o sub sufocar com os olhos cheio de lagrimas e ter que limpar a pica do seu senhor melada com o próprio vomito feito um cachorrinho tal pensamento é o que dá prazer na pratica, contudo depois de tanto se familiarizar com repetidas sessões envolvendo puke há quem tome prazer e se delicia com o gosto do vomito, em casos extremos tem aqueles que ingerem o mesmo, é uma demonstração de completa submissão e desejo de ter dentro de si algo de seu dominador ainda que seja o vomito.


SHIBARI: Arte milenar japonesa de amarrar a pessoa para lhe dar prazer. Feito geralmente em mulheres, a corda é passada pelo corpo de forma estratégica que lhe dê prazer caso tente se libertar ou deixe certas partes do corpo mais sensíveis. A pessoa que recebe o Shibari se chama Dorei.

SPANKING: Prática de espancamento. Há vários níveis de intensidade, desde tapinhas até chicotadas. Dependendo do gosto da pessoa. Pode ser usado como castigo ou prêmio. A intensidade da batida deve ser feita gradativamente.

TICKLING: Tortura por meio de cócegas.

TORTURA GENITAL - O princípio básico da tortura genital é provocar sensações profundas e intensas diretamente nas zonas erógenas do corpo. A intensidade e as atividades variam de pessoa para pessoa e de prática para prática. Reportamos um grande cuidado dos praticantes para que não se ultrapasse o ponto onde a dor deixa de estar associada ao prazer. A área genital e os mamilos estão sujeitos a danos irreversíveis mesmo sob "castigos" moderados e os praticantes são muito cautelosos neste tipo de atividade. Pode-se usar gelo, velas (parafina), "imobilização", prendedores, pesos e uma infinidade de equipamentos para se praticar tortura genital. Esta prática está na maioria das vezes inserida em um contexto mais amplo. É muito raro uma sessão só de tortura genital, entretanto muitos homens e mulheres são particularmente sensíveis a castigos genitais, estimulando o(a) Dominador(a) a gastar mais tempo nesta modalidade. A tortura genital no homem submisso é conhecida como CBT (Cock and Ball Torture) e compreende toda e qualquer prática visando a impossibilidade de ereção, dor e/ou castigo físico no pênis, bolsa escrotal e púbis.

TT (TIT TORTURE) - Do inglês, tortura nos seios.

WAXPLAY: Brincadeiras com velas dão um clima mais misterioso à cena, e podem ser usados no jogo. A cera derretida pode ser usada para torturar o parceiro. Claro, cuidados devem ser tomados para evitar queimaduras sérias. Deve-se deixa-la numa distância segura para evitar queimaduras graves. Deve-se usar neste jogo velas brancas comuns de parafina. Não devem ser usados velas de cera de abelha, velas coloridas e perfumadas, devido aos elementos quimicos alterarem a temperatura de derretimento.