terça-feira, 5 de julho de 2011

QUAL O MOTIVO DE USAR O CODINOME PRINCIPE DAS ASTURIAS

Antes de explicar sobre meu codinome,creio que devo contar um pouco da história sobre o Príncipado das Astúrias.
O Principado de Astúrias (castelhano Principado de Asturias e asturiano Principáu d'Asturies) é uma comunidade autónoma e uma província de Espanha. Príncipe de Astúrias é o título atribuído ao herdeiro do trono de Espanha. É apelidada de "Paraíso Natural".
Parque Natural de Redes, na zona asturiana dos Picos da Europa

Situa-se junto ao Mar Cantábrico, na vertente norte da cordilheira Cantábrica. É limitada a Oeste pela Galiza, a Sul por Castela e Leão, a Este pela Cantábria e a Norte pelo Mar Cantábrico.
Sua costa é muito escarpada e recortada, formando praias, rias e cabos. Os rios são pouco extensos, mas de águas rápidas. Uma das áreas mais elevadas desta região corresponde aos Picos da Europa, que atingem os 2600 metros de altitude, e onde existe um parque natural. As suas principais cidades são Oviedo, capital da província, Gijón, Avilés, Langreo e Mieres onde se concentra a maior parte da população, contrastando com as áreas de "vazio humano" que correspondem às regiões montanhosas.

Ocupada por grupos humanos desde o Paleolítico Inferior, durante o Superior Astúrias caracterizou-se pelas pinturas rupestres do oriente da Comunidade. No mesolítico desenvolveu-se uma cultura original, o Asturiense; a seguir introduziu-se a Idade de Bronze, caracterizada pelos megalitos e túmulos.
Na Idade de Ferro, o território esteve submetido à influência cultural celta. O povo celta dos ástures compreendia tribos como os lugones, pésicos, etc., que povoaram todo o território ástur de castros, antigos povoados celtas. A influência celta ainda perdura hoje com os toponimios de rios e montanhas, como nomes de populações. A conquista romana entre 29 e 19 d.C. fez que as Astúrias entrassem na História.
Castro de Coaña, século I d.C.
 
Depois de vários séculos sem presença estrangeira, os suevos e os visigodos tentaram ocupar o território no século VI, que terminaria a princípios do século VIII com a invasão muçulmana. O território, como tinha sucedido com Roma e Toledo, não foi fácil de submeter, estabelecendo-se em 722 uma independência de facto como Reino das Astúrias. A monarquia asturiana daria passo no século X ao Reino de Leão.
Durante os séculos medievais, o isolamento propiciado pela cordilheira cantábrica faz que as referências históricas sejam escassas. Depois da rebelião do filho de Enrique II de Trastámara, estabelece-se o Principado de Astúrias. Se teve várias tentativas de independência, os mais conhecidos foram o conde Gonzalu Pelaiz ou a rainha Urraca (a asturiana), que ainda conseguindo importantes vitórias ao final foram derrotados pelas tropas castelhanas. Além disso, durante o século VIII, os árabes dominaram toda a Península Ibérica, a não ser as Astúrias. Esse fato foi fatal para os muçulmanos, uma vez que a Cruzada da Reconquista foi feita por cristãos da região.
No século XVI o território atingiu pela primeira vez os cem mil habitantes, número que se duplicou com a chegada do milho americano no século seguinte.
A 8 de Maio de 1808, a Junta Geral do Principado das Astúrias declara a guerra a França e proclama-se soberana, criando exército próprio e enviando embaixadores ao estrangeiro, sendo o primeiro organismo oficial de Espanha em dar esse passo. A 1 de Janeiro de 1820, o oficial Rafael de Riego subleva-se em Cádiz proclamando a Constituição de 1812.
Aldeia de Pelugano

A partir de 1830 começa a exploração do carvão, iniciando a revolução industrial na comunidade. Mais tarde estabelecer-se-iam as indústrias siderúrgica e naval.
A 6 de outubro de 1934 começou uma rebelião na bacia mineira (cuenca) provocada porque os revolucionários não admitiram a entrada da CEDA na governação. A Revolução de 1934 teve as Astúrias por palco principal.
Durante essa revolução, protagonizada pelos mineiros das Cuencas (especialmente em La Felguera e Sama), a zona fica assolada em boa parte: resultam incendiados, entre outros edifícios, o da Universidade, cuja biblioteca guardava fundos bibliográficos de extraordinário valor que não se puderam recuperar, ou o teatro Campoamor. A Câmara Santa na Catedral, por sua vez, foi dinamitada.
Catedral de Oviedo ou de S.Salvador

A Guerra Civil produziu a divisão das Astúrias em dois bandos, ao somar-se Oviedo ao levantamento, a 18 de Julho. A 25 de Agosto de 1937 proclama-se em Gijón o Conselho Soberano de Astúrias e León presidido pelo dirigente sindical e socialista Belarmino Tomás, terminando o conflito o 20 de outubro de 1937. Depois de vinte anos de estagnação económica, produziu-se a definitiva industrialização de Astúrias.
Fortemente afectado pela reconversão industrial da década de 1990, o Principado tenta atualmente potenciar a sua paisagem e recursos naturais com vistas ao turismo.

Conhecendo a história do Principado,agora posso informar que pelo que abrange esta terra e sua história me fez ficar fascinado e estudar mais sobre o local,sua população e seus costumes.

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